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50 Cent: 50 curiosidades do livro Minha História, Minha Verdade

Jeff Ferreira
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Curtis James Jackson III, mundialmente conhecido como 50 Cent, é mais do que um ícone do rap; ele é uma história viva de superação e autenticidade. O rapper, nascido e criado no subúrbio de Southside Queens, em Nova York, tem uma trajetória que mistura drama, violência, redenção e sucesso estrondoso. Inspirado em sua autobiografia Minha História, Minha Verdade, exploramos 50 curiosidades que revelam diferentes facetas do artista e sua jornada de traficante a astro global.


Desde pequeno, 50 Cent sentiu o peso da vida dura. Perdeu a mãe cedo e foi criado pela avó, mas, ainda na adolescência, acabou envolvido no tráfico de drogas. Seu apelido de infância, "Boo-Boo", esconde uma juventude marcada pela necessidade de sobrevivência nas ruas. Ele começou vendendo crack, muitas vezes inspirado por seu tio, mas ao mesmo tempo cultivava o amor pelo boxe, uma habilidade que chegou a usar como defesa em julgamentos. Apesar das várias prisões na juventude, ele logo percebeu que o sistema de justiça estava estruturado contra jovens como ele.


Foi a música, no entanto, que ofereceu a 50 Cent uma saída. O impacto do álbum Ready to Die, de Notorious B.I.G., plantou nele o desejo de se expressar pelo rap. Essa jornada foi incentivada por Jam Master Jay, do Run-D.M.C., que lhe deu as primeiras aulas sobre estrutura musical e composição. O nome “50 Cent” nasceu nesse período, uma referência a um assaltante do Brooklyn, simbolizando mudança e resistência.


A carreira de 50 Cent, entretanto, não deslanchou de imediato. A desilusão com a indústria musical e a necessidade de dinheiro o levaram de volta ao tráfico, até que um episódio transformador mudou tudo: ele foi baleado nove vezes em 2000. Sobreviver a esse ataque, contra todas as probabilidades, o fez perceber que estava destinado a algo maior. Com uma determinação renovada, ele gravou mixtapes que revolucionaram o mercado, tornando-o conhecido nas ruas e atraindo a atenção de gigantes como Eminem e Dr. Dre.


O álbum Get Rich or Die Tryin’, lançado em 2003, foi um marco. As letras intensas, muitas vezes baseadas em suas experiências reais, conquistaram uma legião de fãs. A frase que dá nome ao álbum se tornou um mantra para o rapper, refletindo sua busca incansável pelo sucesso. Para ele, o dinheiro não era apenas um objetivo, mas a chave para sair da pobreza e redefinir sua realidade.


No entanto, a ascensão de 50 Cent não foi isenta de conflitos. As tensões com outros rappers, como Ja Rule, marcaram sua carreira. Para 50 Cent, essas rivalidades faziam parte do "jogo" do hip-hop, uma arena tão competitiva quanto o tráfico, mas com menos balas perdidas. Apesar disso, ele sempre valorizou a autenticidade, usando sua vivência como inspiração para suas letras.


Em sua vida pessoal, 50 Cent demonstrou ser um homem complexo. A amizade com Eminem, descrito como genuíno e entusiasmado, contrasta com sua dificuldade em confiar nas pessoas, algo moldado por sua experiência nas ruas. A preocupação com o filho mostra um lado mais humano, enquanto sua paixão por carros de luxo, moda e música reflete um desejo de aproveitar os frutos de sua luta.


Entre curiosidades marcantes, vale mencionar que o rapper usava frequentemente um colete à prova de balas por questões de segurança. Ele também foi acusado de ter drogas plantadas em seu carro, episódio que, para ele, evidenciava os perigos de sua fama. Mesmo assim, 50 Cent nunca deixou de priorizar a qualidade em sua música, entendendo o peso de cada verso no cenário do rap.


Por fim, a trajetória de 50 Cent é um exemplo de como a cultura do hip-hop pode ser um veículo para transformação pessoal e social. Sua história ressoa profundamente com os valores do Submundo do Som, onde autencidade e superação são fundamentais. Do tráfico às paradas de sucesso, Curtis James Jackson III continua a ser um dos nomes mais influentes do rap mundial, provando que é possível transformar adversidades em combustível para o sucesso.






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