1º de janeiro de 2023, a democracia voltou! Junto desse momento a Revista Squatters regressa. Nosso veículo de comunicação underground, na verdade, nunca cessou, mas com um governo fascistóide em vigor, como esse que enterramos no último ano, era difícil manter a saúde mental, ao mesmo tempo que imprescindível lutar contra esses vermes. Pois bem, desde o início da Squatters, em dezembro de 2021, a ideia era fazer 13 edições ao longo de 2022 e encerrar o projeto. No ano passado saíram apenas 6 edições, além daquela de número zero. Ou seja, apenas metade das edições planejadas saíram.
Com um novo ciclo de governo, a revista Squatters entra em nova fase. Repaginada. Nova diagramação, novos colaboradores, novas ideias, novas matérias. Com um projeto renovado, por que não renovar o período de publicação? Assim anunciamos que a revista segue mensalmente até quando físicas, mentais e espirituais permitirem. Vamo que vamo que literatura não pode parar!
E o que temos na edição de número 7? Um bate papo com DIMC artista que acaba de lançar seu álbum Elder Teles EP e fala da sua biografia em livro – escrita por Jeff Ferreira -, temos também uma entrevista com Lheo Zotto que fala do selo Malandrinhação e uma troca de ideia com Robert Sena, o Malungo Libros, que fala como é ser um negro na Argentina. O Gil do Bocada Forte trás um texto bem massa sobre nosso mano Jair Cortecertu e suas tracks de liberdade e revolta.
Nessa edição, uma resenha sobre o novo disco do Planet Hemp, o álbum Jardineiros, lançado 22 anos depois do último trabalho em estúdio da banda. A Squatters trás a história de uma canção de Chico Science nunca lançada, composição da época do projeto Orla Orbe. No nosso Giro Latino, vamos conhecer o artista da Venezuela, Bolívia e Paraguai.
Além disso, seguimos com as colunas Do Meio da Rua, A Origem do Sample, Arte Sequencial, Numismática, Se Anima, Video Game Velhão, Dando a Letra, Dica de Cinema, Leitor Fantasma e as tiradas em tirinhas do grande Walter Limonada.
Boa leitura e até o próximo mês.
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