O rock campineiro segue povoando a música alternativa com ótimas canções. Agora é a vez dos manos do Padre Anchieta, o Lagostas Inflamáveis, que prepara uma disco em duas partes, o Eu Não Consigo Mais Parar que ganha o mundo nesse primeiro dia de setembro.
A banda nasceu em 2012, em
Campinas, e é formada Newton Liberato, na guitarra e voz, Baloncio, no baixo e
voz e Bileo, na bateria. A banda apresenta influências do punk, garage, indie
e tem a sonoridade crua do rock alternativo com riffs viciantes.
O Lagostas tem uma história da
hora e que envolve o disco a ser lançado, os caras haviam dado uma pausa “devido
a outros projetos e questões pessoais dos três envolvidos”, com isso deixaram
um álbum na gaveta. No final de 2019, após se acertarem, resolveram inflamar novamente
a cena e finalizar o disco, porém surgiu algo mundialmente conhecido como
pandemia do Covid-19 (e no Brasil conhecido como gripezinha), fazendo com que
os manos reduzissem a velocidade do projeto.
Porém a chama permaneceu acessa e no melhor estilo “vamo que vamo” seguiram como puderam com o Eu Não Consigo Mais Parar, que tem um total de 15 faixas, um número grande de músicas, na concepção dos Lagostas, o que fez com que o álbum fosse lançado em duas partes: em 01.09 sai a primeira, com as faixas abaixo, e uma semana depois vamos ver e ouvir a segunda parte e conclusão desse projeto.
Eu Não Consigo Mais Parar – Parte
I:
1 - Antes do Sol
2 - Mamãe Ama Açúcar
3 - Urina (feat. Pedro Lizardo
& Artie Oliveira)
4 - Listras (Feat. João Paulo
Furukawa)
5 - Odes Surreais
6 - Uma Profissional (Feat. Du
Rompa)
7 - Rádio Cirrose
Um pouco mais sobre o Lagostas Inflamáveis
A banda começou a fazer
apresentações pela região, tocando em eventos e festivais da cena independente
da Região. Em 2013 gravaram um EP com três músicas e mais três em 2015 que
formaram um álbum autointitulado lançado naquele ano.
Em 2016, enquanto tocava
ativamente a banda começou a gravar um segundo álbum ainda nos primórdios do
Paralelo Studio. Fizeram uma pausa em 2017 devido a outros projetos e questões
pessoais dos três envolvidos, deixando gravadas guias, diversas faixas instrumentais
e arranjos do novo álbum.
No final de 2019 quando
encontraram mais tempo, os três membros fixos decidiram concluir o álbum
engavetado, retomando as gravações, desta vez com mais experiência e bagagem
musical. Devido a pandemia de Covid 19, as coisas se tornaram um pouco mais
lentas, mas ao longo de 2020 foram feitas algumas dezenas de sessões de
gravações que aos poucos refinaram e modificaram os esqueletos do projeto,
mantendo a estrutura, porém com uma maior riqueza de arranjos e experimentalismos,
consequente sobretudo da evolução musical dos envolvidos.
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