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Obrigado Quino | La Lucha Continua

Jeff Ferreira
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Quino e Mafalda no bairro de San Thelmo, Buenos Aires










O mundo se despede de um dos artistas mais geniais do último século, e ninã Mafalda se despede de su papá. Quino nos deixou no último dia de setembro e como só morre quem é esquecido, o quadrinista argentino seguir imortal, pelo menos aqui no Submundo do Som, onde temos apreço enorme por legados positivos.

Joaquín Salvador Lavado Tejón, ou simplesmente Quino, argentino de Mendoza, nasceu em 1932 em Mendonza, filho de imigrantes espanhóis, recebeu o apelido ainda na infância para se distinguir de um tio que levava o seu nome. E foi na infância também que pegou gosto pela arte, se apaixonou pelo desenho. A trajetória de Quino é similar à de muitos artistas que fracassaram inúmeras vezes até acertarem e ganharem o mundo com a sua arte. E o grande triunfo de Quino foi a personagem Mafalda, adorável garotinha que questiona o mundo com gestos e palavras que provocam reflexão para a sociedade doente.


As tiras da Mafalda foram publicadas de 1964 a 1973 e trazem uma menininha que olha o mundo com os olhos da inocência da infância, aquele que todos nós tivemos um dia e que o mesmo mundo que é observado nos tirou, seja pela correria do dia a dia, seja pelo nosso ego que se inflou nesse percurso e nos fez perder a sensibilidade ou pelas más escolhas que fizemos. Mafalda trata de temas complexos e pesados com simplicidade e leveza, como colocando um curativo em globo terrestre para denunciar que o mundo está doente e que uma criança tentou sua cura. O exemplo é sútil e simples, mas somente a genialidade como a de Quino poderia trazer um humor sensível e ao mesmo tempo crítico, sem dúvidas o argentino é um dos grandes pensadores que pisaram nesse planeta, e tivemos a sorte de ser contemporâneos desse grande homem.


Abaixo uma pequena amostra do talento de Quino em algumas tirinhas da Mafalda.








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