O Submundo do Som trocou uma ideia com Elza Soares, artista que dispensa apresentações, um das maiores cantora e compositoras do planeta, eleita pela BBC como a artista do milênio. Agradecimento especial ao Pedro Loureiro e Vanessa Soares que ajudaram a idealizar essa entrevista. Confira o bate papo com a mulher do fim do mundo!
Confira também: Elza Soares Trincou: Deus é Mulher do Fim do Mundo no Planeta Fome, clicando aqui.
Submundo do Som - Primeiramente muito obrigado pela disponibilidade Elza, de bater esse papo com o Submundo do Som. Depois de tantos anos de carreira e tantas vivências, poder usar a música como uma ferramenta de protesto e de transformação é uma das coisas que te motiva a seguir lançando álbuns e fazendo shows?
Elza Soares - Lógico! Ma não só isso né?, sempre foi ferramenta de trabalho, de motivação de seguir em frente e é isso aí!
Submundo do Som - Dentre os vários reconhecimentos que você teve, como o de Louis Armstrong e da BBC, considerando-a como a cantora do milênio, e os inúmeros trabalhos que realizou, virou biografia em livro, e logo mais terá sua história contada no cinema também. O que falta realizar? Quais os sonhos de Elza Soares como artista?
Elza Soares - Gente, tem tanta
coisa... Muitos sonhos a serem realizados! Meu, acho que a gente tem que
sonhar mais ainda para realizar mais ainda, muita coisa ainda, muita
coisa, muita coisa...
Submundo do Som - Nos discos Mulher do Fim do Mundo, de 2015, Deus é Mulher, de 2018, e Planeta Fome, de 2019, a Elza faz uma virada de chave, contando com novas parcerias musicais e traz canções inéditas que dialogam com os dilemas e anseios da atualidade, qual o paralelo que você traça desses três trabalhos?
Elza Soares - Estar sempre ligado com que está acontecendo no nosso mundo, na nossa vida. Eu acho que tô sempre ligada nos momentos da vida, nos momentos do... Sei lá! Eu tô sempre ligada em tudo que tá acontecendo e acho que é isso aí!
Submundo do Som - Observando seus últimos trabalhos, juntamente com o disco Do Cóccix Até o Pescoço, de 2002, percebemos uma ligação bem forte com o Hip Hop. Você cresceu no samba, e é natural essa aproximação com outros estilos da música negra e periférica, mas falando do rap, como que é sua história com o gênero?
Elza Soares - ente, eu tenho ao meu lado hoje Flavio Renegado, que é um senhor rap, e eu acho que a gente tem sempre que estar mudando, sempre buscando, inovando, a minha vida toda na música foi essa, de inovar, buscar, renovar, eu acho que tô num caminho de Hip Hop.
Submundo do Som - E para finalizar, Elza, você como uma mulher forte e experiente, que mensagem você deixa, principalmente para a juventude do nosso país?
Elza Soares - Cresçam, estudem por favor. Vamos lutar pelo nosso país, vamos ser fortes. Meninos de hoje, homens de amanhã, por gentileza cresçam bastante vendo a necessidade desse país de homens fortes, que são vocês!
Confira a entrevista em áudio no podcast Submundo do Som Entrevistas, com Trilha de fundo de Lheo Zotto (Malandrinhação) e Silasman (Siloque):
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