A sonoridade que abrilhanta as já incandescentes letras é aquela mistura que amamos, é rap no rock, é ragga punk, é fogo no parquinho. O mote da banda é a poesia que carrega mensagem de esperança, como a banda define, mas sem perder a responsabilidade de reivindicar contra as ideologias nocivas que se tornam comuns e aceitas na sociedade contemporânea, como o racismo, fascismo, homofobia, misoginia e etc.
Nesse contexto de missão, visão e valores que Lumière lança seu novo single, a canção "Começo do Fim" que fala de uma doença que assola a humanidade e que pode leva-la ao extermínio, o panorama parece lidar com o corona vírus e o audiovisual faz essa analogia, mas a banda de Guarulhos ataca o ego humano. "a música é sobre esse questionamento profundo sobre a existência", como aponta Moah, vocalista da banda.
Sem rodeios o som mostra os danos causados pelo ego inflado que impera na sociedade e trata esse como um dos maiores males do mundo moderno, como explica a banda: "Além de se relacionar com a pandemia de coronavírus, fazemos um retrato de outra 'doença' que tem afetado muito a humanidade: o ego. A gente toma muitas decisões com base em nós mesmos e não no coletivo comum. E isso virou um estilo de vida, uma forma viciada de pensar. Por isso, no final faço uma poesia para dar uma visão que mesmo no meio desse caos existe esperança, e ela está além de nós."
"Começo do Fim" tem produção de Gabriel Góes, que também assina a mixagem e masterização, e a captação de voz feita pelo estúdio Memphis 90, pelo Locaut. Já o video clipe teve conceito idealizado por Eric Ruiz, a montagem, pelo Moah
e captção de imagens pelo Cottonbro, Kelly Lacy e Stef. A música está em todas as plataformas digitais.
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