As amigas da rapper também são sua maior inspiração para suas música, principalmente aquelas no anonimato, pois como Volúpia comenta: "me matam de orgulho devido à resistência e amor pela arte que carregam!". O primeiro lançamento da artista é a música "Real Bitch", carregando toda a estética do trap, no entanto trazendo uma mensagem de afronta ao estilo, pois comumente traz letras pejorativas que objetificam as mulheres e as chamando de "bitch" insinuando que as minas querem dar golpes para tomarem seus bens ou se aproveitarem de alguma forma deles. Então a mensagem que Volúpia passa é "Que sejamos "bitches", mas as reais: que fazem a própria correria, que quer luxo, sexo... tudo, mas sem depender de homem nenhum pra isso. E o mais importante, sem enganar ninguém!"
O rap, como um todo, é ainda é misógino e machista, e principalmente sendo uma MC mulher, Volúpia estreia combatendo esse conceito estruturado na cena, como ela define: "Estou na luta pra mudar essa realidade e fazer com que mais mulheres sejam ouvidas e reconhecidas". E para isso a artista trabalha forma, no clipe de "Real Bitch" tofo o elenco é feminino, com várias minas independentes, particpam desde cantora, dançarina e modelo a trancista, tatuadora, boddy piercing e pixadora. As menis do Artigo 163, grupo formado só por mulheres, também participam do projeto audiovisual:
Confira o vídeo clipe de "Real Bitch":
FICHA TÉCNICA
Produção Musical: Freeze Nos Beatz
Produção Audiovisual: Bluesvi Filmes
Direção: Volúpia
Roteiro: Volúpia
Direção de Arte: Volúpia
Filmagens: Volúpia, Leticia França e Raphael Braga
Figurino: Volúpia e Edineuza Melo
Com: Emile Gois, CJ Fortunato, Thais Costa, Kluanã, Heloisa Santos, Manu, Isys Oliveira, Thatiane Evellyn, Stela Sá, Carol Bomfim, Malokka, Thayna Gomes, Dani DK, Iza Santos.
Confira também a entrevista que Volúpia cedeu para o site Rapevolusom aqui.
Confira também a entrevista que Volúpia cedeu para o site Rapevolusom aqui.
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