Seguindo a tradição de final de ano, onde os veículos de comunicação apresentam suas famigeradas listas de "melhores discos do ano", o Submundo do Som também apresenta sua lista, porém diferentemente e a exemplo do ano passado, não se trata de um ranking e sim a lista de 50 Indicações de trabalhos lançados esse ano. Obviamente que muita coisa não está aqui, mas ao invés de se apegar ao que faltou se atente ao que está na lista, pois apesar de listar alguns álbuns do mainstream, o foco é um olhar para o underground e para mostrar discos que grandes portais não tiveram o mesmo olhar, já os discos mais badalados nesta lista estão aqui devido sua relevância no quesito transformador e questionador e vão bem para escutar no dia a dia, sem o "pânico do mainstream".
Note também que foram priorizados os álbuns com mensagens antifas e de resistência ao atual governo, pois acreditamos que a música é uma das ferramentas de combate ao fascismo instalado, e aqui os álbuns de combate sempre terão um lugar de destaque!
Reforçando, essa é uma lista de 50 Indicações de álbuns lançados em 2019, sem ordem de preferência. Então confere aí:
Onde Há Fumaça Há Fogo
Tivemos a volta do Faces do Subúrbio, a banda pernambucana que mescla Hip Hop e rock voltaram com o EP Onde Há Fumaça Há Fogo, comemorando 20 anos do grupo e com uma nova formação: Nos vocais tem Zé Brown e Samuel Negão, Oni na guitarra, Perna na Bateria, Felipe Perez no baixo e nas pick up's o DJ Beto. O álbum ainda conta com a participação dos contemporâneos da banda Devotos.
Igreja Lesbiteriana Um Chamado
Bia Ferreira lançou seu primeiro álbum Igreja Lesbiteriana Um Chamado, que busca através da música ressaltar o povo negro e LBGT e traz grandes canções como "Boto Fé", produzida por BNegão, "De Dentro do AP", numa critica a esquerda burguesa e "Não Precisa Ser Amélia" que eleva o valor da mulher e resignifica seu papel na sociedade contemporânea.
Represença
O Senzala Hi-Tech é formado pelo atleta de taekwondo Diogo Silva, o rapper Sombra (SNJ), o cartunista e percussionista Junião Lavoura e o produtor Minari Groove Box, em 2019 comemoraram 10 anos na ativa e lançaram o álbum Represença, representando o Afrofuturismo no hip hop trazendo um disco com mensagens de resistência, criticas sociais e políticas e com ritmos afro-brasileiros e afrolatinos, para falar também de amor.
Tributo ao Original
Gotam Cru & Os Curinga é um coletivo musical formado em 2005 na cidade de Petropolis, no Rio de Janeiro, e contém MC's, produtores e instrumentistas e a trupe de artistas tem como modus operanti tacar fogo na cena underground, seja através da música ou intervenções artisticas. Em 2019 lançaram seu primeiro álbum, Tributo ao Original, um trabalho que faz jus ao nome e apresenta uma grande obra trazendo o rap mesclado ao groove da cozinha e guitarra orgânica que dão peso ao som.
A banda M4nifesto lançou seu EP de estreia, A Voz dos Sem Voz, trazendo as letras ácidas do rap misturadas com as batidas contundentes e riffs pesados do hardcore, o grupo é formado por Rick na bateria, Cezinha no contrabaixo, Isma na guitarra e o vocal de Stéfano, o projeto tem pouco mais de um ano de existência e a união desses nomes trazem um alento a periferia com a atitude no rock que o país precisa nesses tempos sombrios, onde até as batidas clamam resistência com forte teor politico, sem politicagem. Clique aqui para conferir o review sobre o álbum.
Paz Entre Nós, Guerra aos Senhores
O rapper piracicabano RAS lançou seu primeiro álbum Paz Entre Nós, Guerra aos Senhores, com 12 faixas o trabalho aborda as relações entre o gueto e aqueles que fazem a manutenção de um sistema covarde, viciado em assassinar pretos e pobres. "Nessa guerra, os dois lados sangram e fazem mães chorarem; entender quem é realmente nosso inimigo. Quem tá no poder lucra, enquanto nois se odeia", como afirma Ras. Clique aqui para conferir o review do álbum.
Homônimo
O percursionista da Nação Zumbi, Gustavo da Lua, se aventura em seu segundo álbum solo intitulado Homônimo, o artista de Olinda, atualmente morando em São Paulo, mostra sua mistura de estilos em um álbum contemporâneo, e que contou com boa parte da Nação Zumbi em sua produção com o baixista Alexandre Dengue nas faixas “Ponte Sinai” e “Desaparecer”, essa última também com o guitarrista Lúcio Maia, o multi-instrumentista Toca Ogan, em “Prato Vazio” e atual baterista da Nação, Tom Rocha, em quatro das oito faixas, além de produção assinada por Pupilo. Clique aqui e confira o review.
Cidade Solidão
A banda de punk rock Inocentes lançaram o EP Cidade Solidão, produzido por Wagner Bernardes e tem a capa assinada por Antônio Augusto, e lançado pela gravadora paulista Hearts Bleed Blue (HBB) em vinil 7 polegadas contendo as faixas “Donos das Ruas”, “Fortalece”, “Cidade Solidão” e a regravação de “Escombros”, música lançada no álbum “Ruas”, de 1996. No formato digital, há também a música "Terceira Guerra", uma releitura do som da banda Fogo Cruzado.
Demônio da Máquina de Costura
O Rapper potiguar Teagacê lançou seu quinto álbum, o Demônio da Máquina de Costura, trazendo em suas letras a sensibilidade das ruas de Natal na rotina de um homem que nunca dorme, indo desde do começo do dia até a fuga numa "Road Trip", passando pelos maçantes afazeres do dia a dia, como trampar numa parada e sonhar com outra e o se manter afastado das drogas. Clique aqui para ver o review do álbum.
Planeta Fome
A Cantora Elza Sores, ao seus 82 anos de idade, lança o terceiro álbum impactante em um espaço de tempo de apenas 4 anos, Planeta Fome sucede o clássico A Mulher do Fim do Mundo (2015) e o contundente Deus é Mulher (2018). Com capa assinada pelo cartunista Laerte, esse é o 34º disco da cantora e seu o segundo pela gravadora Deck, com produção assinada por Rafael Ramos, e traz participações de grandes nomes da música nacional como BNegão e BaianaSystem.
O Preço
Outra estreia de 2019 é da banda O Preço, com o álbum hormônio, O Preço, laçado em LP, CD e nas plastaformas digitais pelos selos Detona Records, Comandante Records, Vertigem Discos e Otitis Media Records, enquanto que o trabalho foi gravado no Estúdio Yamamoto, em Santana de Parnaíba. O álbum tem 14 canções que vão do punk rock ao ska punk passando pela oi music.
Outra estreia de 2019 é da banda O Preço, com o álbum hormônio, O Preço, laçado em LP, CD e nas plastaformas digitais pelos selos Detona Records, Comandante Records, Vertigem Discos e Otitis Media Records, enquanto que o trabalho foi gravado no Estúdio Yamamoto, em Santana de Parnaíba. O álbum tem 14 canções que vão do punk rock ao ska punk passando pela oi music.
Pretérito
Com capa inspirada no universo das HQs, assinada por Rafael Mendes, o grupo Cagebê lança seu terceiro trabalho, o álbum Pretérito trazendo a vivência das ruas e do Hip Hop para dentro das salas de aulas e a experiência em classe para dentro do disco, já que Shirley Casa Verde e Cezar Sotaque são docentes na Escola Estadual Professora Elza Saraiva Monteiro, no Jardim Peri, na região do Butantã, no distrito de Cachoeirinha. O grupo ainda conta com o DJ Paulinho e teve produções de Mortão VMG, DJTG, Semgrana e do próprio Cezar Sotaque. A masterização foi feita no estúdio RecLivre por Luís Café.
Com capa inspirada no universo das HQs, assinada por Rafael Mendes, o grupo Cagebê lança seu terceiro trabalho, o álbum Pretérito trazendo a vivência das ruas e do Hip Hop para dentro das salas de aulas e a experiência em classe para dentro do disco, já que Shirley Casa Verde e Cezar Sotaque são docentes na Escola Estadual Professora Elza Saraiva Monteiro, no Jardim Peri, na região do Butantã, no distrito de Cachoeirinha. O grupo ainda conta com o DJ Paulinho e teve produções de Mortão VMG, DJTG, Semgrana e do próprio Cezar Sotaque. A masterização foi feita no estúdio RecLivre por Luís Café.
Tarântula
As Bahia e a Cozinha Mineira, banda formada em 2011 por Assucena Assucena, Raquel Virginia e Rafael Acerbi, lançam seu terceiro disco, Tarântula, com dez faixas que são crônicas que abordam a situação politica do Brasil, a resistência e o desgaste do romance e a solidão das pessoas. Com muito experimentalismo, esse o primeiro trabalho da banda em uma grande gravadora, assinado com a Universal, com produção feita por Guilherme Kastrup, Haroldo Tzirulnik, Márcio Arantes e Marcelinho Ferraz.
Grande!
A MC curitibana Karol de Souza lançou seu primeiro trabalho solo,o gigante álbum Grande!, apresentando uma coleção de rimas precisas em letras ácidas e beats pensados que se interligam do começo ao fim, ao longo das nove faixas. Conceitual, o disco aborda colorismo, birracialidade e os privilégios, a cantora é descendente de avôs europeus, o que lhe rendeu de herança uma natureza de pele mais clara enquanto crescia em família negra, fato que gera conflitos de identidade em muitos, num país miscigenado como o Brasil. Clique aqui para ver o review do álbum.
Fundo do Poço
Trazendo a união do peso dos instrumentais do metal e a contundência das letras punk, Atropelo nos mostra uma fotografia do Brasil através do álbum Fundo do Poço. As questões sociais, politicas e comportamentais da sociedade são postas em xeque ao som do crossover de periferia. O EP Fundo do Poço, primeiro registro do Atropelo, do ABC Paulista, trás um panorama da realidade brasileira através da visão do subúrbio, o descaso da classe politica com situações básicas como o desemprego, saúde, educação e cultura, a manipulação das mídias e a acomodação da população que cada vez mais se torna passiva e conivente que os rumos do país. Clique aqui para ver o review.
Meu Brinquedo
O Combo X nos entrega, em seu segundo trabalho, um disco original, festivo e dançante, sem perder a reflexão crítica sobre o cotidiano e a dualidade da cidade e das pessoas. Meu Brinquedo é um álbum de celebração, Gilmar Bolla 8 e a galera de Peixinhos homenageiam a cultura popular pernambucana e alguns de seus mestres como Raminho de Oxóssi, babalorixá de Olinda e a cultura de Pernambuco e o seu povo,ainda trás participações dos rappers Sombra e GOG. Clique aqui para ver o review do álbum.
Tão Real (Vol 1 e 2)
O rapper Rashid lança o sucessor de Crise, de 2018, o álbum Tão Real que foi lançado de forma incomum, dividido em duas partes, ou como o artista chamou de temporadas, emulando uma serie musical. Em seu sétimo trabalho seguiu o tom do lirismo politico com letras ácidas e contestadoras somadas a uma produção impecável, assinadas por Renan Samam, Skeeter, DJ Duh e do próprio Rashid e trouxe participações especiais de Duda Beat, Rincon Sapiência, TALHØ, Drik Barbosa,Luccas Carlos, Dada Yute, Lellê e Wesley Camilo.
Ciranda Sem Fim
Aos 75 anos de idade Lia de Itamaracá lança, sob o selo Natura Musical, o álbum Ciranda Sem Fim, produzido pelo, também pernambucano, DJ Dolores que propõe fusões das brincantes cirandas de Lia como com o bolero do cantor mexicano Roberto Cantoral, na faixa "O Relógio" e o brega de José Ribeiro em "Apenas um Trago". O álbum teve participação do percussionista Lucas dos Prazeres e do baixista Yuri Queiroga, letra da cantora Alessandra Leão em "Falta de Silêncio", e de Chico César em "Desde Menina".
Sistema de Soma: A Quebrada Constrói
A banda Asfixia Social lançou seu terceiro disco Sistema de Soma: A Quebrada Constrói, que também da título ao livro que faz parte desse projeto, e contém além de desenhos feitos pelos alunos das oficinas de poesia realizadas pela banda. O álbum trás essa comunicação com os jovens da periferia, a necessidade de contar uma história pautada pela identidade cultural, juntando amigos na caminhada, resistindo e lutando dia a dia e celebrando a cada pequena conquista, e trouce participações de Karen Santana, Mao (Garotos Podres), GOG, Funk Buia, DJ Tano, Grupo Vopo (Vozes Poéticas), Bux, El Cepe (MC cubano). Clique aqui para ver o review.
Lírios
O rapper de Salvador Marcola, também conhecido como Marcos Morcegão, lançou seu primeiro álbum solo, Lírios, inclusive com a faixa "Turma do Bairro" que traz seu parceiro Vagabundo Prodígio, onde juntos integram o grupo homônimo a o titulo da música. O EP tem seis faixas que apesar do peso do bumbo e caixa flerta com reggae, dub e ragga, lám das levadas melódicas que trazendo uma variação ímpar ao álbum.
Frente de Batalha
A banda curitibana Partigianos lançou seu primeiro álbum, Frente de Batalha, que saiu em LP de 10' pelo selo Neve Records e traz em seu conceito regravações de hinos comunistas, socialista e anarquistas, não importa, a ideia é resgatar músicas de resistência como ferramenta de combate para o distópico ano de 2019 (e os que sucedem) em versão de folka punk, a sonoridade que vai além da cozinha e guitarra traz violino, violoncelo e acordeon enriquecendo ainda mais a obra. Clique aqui e confira a entrevista que o Submundo fez com a banda.
A Linha Tênue
A cantora Alt Niss lança seu primeiro álbum pela Boogie Naipe, o incrível A Linha Tênue, mesclando o R&B com sonoridades contemporâneas com timbres do trap e batidas do house, trazendo contraponto entre a acensão e a escassez ao longo das sete faixas que compõem o trabalho, e traz participações de Ecologyk e Tássia Reis, sua parceiro do grupo Rimas & Melodias.
Do Metal ao Ouro
O rapper Nobre San lançou um dos álbuns mais sujos do underground nacional, a mixtape do Metal ao Ouro, que após um introdução sinistra apresenta mais quatro faixas, com produção de EXL Beats e de Silasman (aka o rapper Siloque), na faixa "What's Your Name" tem a participação do MC Gigante no Mic, do grupo Atentado Napalm. A mix de Nobre é uma experiência única de audição, com peso na caneta e sagacidade nas rimas e levada.
Rasgacabeza
Uma das experiências mais inventivas dos últimos anos do Brasil, a banda Francisco, El Hombre lançou seu segundo álbum, intitulado Rasgacabeza. A banda tem sua gêneses em Campinas com os irmãos Piracés-Ugarte, mexicanos naturalizados no país e misturam a MPB, o rock clássico, folk, música eletrônica e a música do México. Nesse álbum de oito faixas a experiência e intensa e se suaviza ao decorrer do trabalho no conceito de término e recomeço, sendo a continuidade sempre voltada ao caos, em um disco politico e carregado de criticas sociais.
Sou Preta!
A cantora, compositora, jornalista e atriz paraense Thais Badú lançou seu primeiro EP Sou Preta, trazendo em sua sonoridade uma mescla do Hip Hop, música pop, dance hall e a musicalidade regional como o techno brega e o curimbó, e letras que abordam suas raízes, as causas da amazônia e como é ser uma mulher negra e nortista num país como o Brasil, também é um álbum que fala de amor, sobretudo do amor próprio e a autoconfiança para as mulheres e negros das mais diversas periferias.
O Lado Oculto da Paz
O grupo carioca Faixa de Gaza lançou seu EP O Lado Oculto da Paz altamente critico ao longo de suas seis faixas, as batidas pesadas e clássicas ganharam adição de elementos da modernidade do trap e as letras ácidas denunciando e protestando contra esse Brasil. A faixa "Aprissionado" teve videoclipe gravado no Centro Histórico da cidade de Salvador, o Pelourinho, em ocasião onde o grupo viajou para 11° Bienal da UNE, em duas faixas trazem participação de Sara Elena.
Espetrofobia
A banda de Taboão da Serra, Ossos Cruzados, lançou o seu segundo álbum intitulado Espetrofobia, com treze faixas que narram contos de horror tendo em seu enredo criaturas sobrenaturais, fantasmagóricas e assassinos psicopatas ao som do punk rock e hardcore. O álbum conta com a participação de Rod Usher, vocalista do The Other, banda alemã. A banda mistura suas raizes com influências de thrash metal, crossover e insere em sua musicalidade levadas da música regional.
Meu Estilo Não Tem Lei
A banda de Piraju (SP), La Riveria da Rima, lançou o EP Meu Estilo Não Tem Lei com seis faixas misturando o rap e o rock em um trabalho orgânico e com várias influências explicitas que são lembradas no decorrer do disco. O álbum é o resultado da diversidade e encontros que a música promove, é um resgate, e ao mesmo tempo agradecimento, as referencias que servira de alicerce para o que a banda se tornou.
Matriz
Matriz é o quinto álbum de Pitty, produzido por Rafael Ramos, o álbum mostra uma evolução na carreira da roqueira e talvez este seja o seu disco mais quente misturando o rock alternativo ao dub, salsa e até mesmo o metal. O disco contou com participação dos conterrâneos Lazzo Matumbi, Larissa Luz e BaianaSystem, além da regravação de "Motor", som da, também baiana, banda Maglore.
As MCs Jupi77er e Sara Donato, o Rap Pluz Size lançaram o aclamado A Grandiosa Imersão em Busca do Novo Mundo, um álbum que fala sobre a desconstrução de gênero e seus papeis, como também injeta autoestima, inclusive com depoimentos emocionantes, resgatando vidas de norte a sul desse pais. O disco ainda conta com participações de Djonga, Monna Brutal, Kamau, Cris SNJ, Danna Lisboa, Ingrid Martins, Luz Ribeiro e da banda Mulamba, enquanto que os instrumentais são de Vibox, que também assina a mixagem e a masterização é da produtora Malka (TravaBizness).
Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps
Depois do sucesso de Galanga Livre, Rincón Sapiência retornar com um novo universo mais dançante em Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps, nesse trabalho o rapper de Itaquera explora a dança como manifestação politica usando o corpo como identidade para tocar em assuntos como racismo, o caos governamental do país e a autoestima negra, além de diversos love songs misturando tap, funj, afrobeat e os tambores de djembe, da Guiné-Bissau, e conta com participações de 3Duquesa, ÀTTØØXXÁ, Audácia, Lellé, Rael, Gaab e Mano Brown.
Liturgia Samba Soul
A banda paulista Aláfia lançou seu quarto disco disco Liturgia Samba Soul, prestando referência ao estilo trazendo a musicalidade com o tempero dançante, como nos primeiros álbuns, porém trilhando um novo caminho misturando com a música urbana e a afro-brasileira trazendo como fio condutor o afeto em um trabalho que abraça o ouvinte, que apesar do discurso não ser direto traz canções contestadoras e politicas como “Levante Amazona”, “Faca Fake” e “Dama das Demandas”, além de "Abre Caminhos",, uma música para Exú, que em 2019, no atual governo e comportamento da sociedade, se torna uma música subversiva.
ÀTÚNWA
ÀTÚNWA
A expressão em yorubá ÀTÚNWA designa "aquele ou aquela que volta novamente" e também é o quarto álbum de Bia Doxum e assim que ela vem: Renascida! E através das treze faixas que o compõe aborda a ancestralidade, a força da mulher negra, o axé e o amor preto., e traz para o álbum o universo da magia afro brasileira, bucando inspiração em personalidades femininas como a cangaceira Maria Bonita e a líder quilombola Teresa de Bengela. As produções são de Heron Francelino, Gibin, Kléber Milo, Vinni Og Beats, Vibox, BadSista e Dj Higa, além da direção vocal do D Cazz. A mix e master ficou por conta do Base Mc - RefugiAudio Estúdio, além da participação da cantora haitiana Lilbirdleii.
Pedras, Flechas, Lanças, Espadas e Espelhos
Tiago El Niño conhecido por suas letras que ressaltam o conhecimento trazido pela matriz africana, lança seu terceiro trabalho, o álbum Pedras, Flechas, Lanças, Espadas e Espelhos, o trabalho e conceitual e através do rap e da mandinga a busca de sonhos e de pode alimentar a própria fé. Com participações de Luedji Luna, Daiana Damião, Natache, Ricardo Aleix, Projeto Preto, Tássia Réis e Rincón Sapiência e a produção é assinada por Martché.
Coruja Muda
Siba, anteriormente da Fluoresta, lançou seu terceiro álbum Coruja Muda, pela gravadora YB Music e o selo EAEO Records, mesclando rock com embolada e MPB em letras políticas juntos a filosofias contemporâneas humoradas e fabulas com personagens aninais para contextualizar o caos politico do Brasil e que ajudam a transmitir o conceito do álbum. Com participações de Chico César, Alessandra Leão, Mestre Anderson Miguel, Renata Rosa, Arto Lindsay e Edgar, mais um time de instrumentistas de alto calibre e a produção de João Noronha.
Próspera
A cantora Tássia Reis passeia pelo rhythm & blues em seu rap, que traz a estética do trap somados ao soul e o samba em seu terceiro disco Próspera. Com desseis faixas pensadas para transmitir a autoestima e conquistas da artistas em combustível para seus ouvintes ao mesmo tempo que dialoga com o cuidado que evemos ter conosco em tempos sombrios. O álbum saiu pelo selo Natura Musical e teve produções do DJ Thai, Eduardo Brechó, Jhow Produz, Nelson D, Willsbife e da própria Reis.
Espelho
O rapper Jamés Ventura apresentou um grande álbum, o trabalho Espelho, um disco de resgate a cultura Hip Hop, prestando uma homenagem ao movimento, como em "Bairro do Cambuci", os beats sujos são do Pizzol, e passam a atmosfera gangsta que o artista sugere em suas letras. Com dez faixas o álbum fala sobre o crime, as drogas e relação dos jovens de periferias com esses temas, regado ao clássico do rap, mas sem tirar o olho da modernidade e trouxe participação de Clara Lima.
Manual de Sobrevivência Para Dias MortosTiago El Niño conhecido por suas letras que ressaltam o conhecimento trazido pela matriz africana, lança seu terceiro trabalho, o álbum Pedras, Flechas, Lanças, Espadas e Espelhos, o trabalho e conceitual e através do rap e da mandinga a busca de sonhos e de pode alimentar a própria fé. Com participações de Luedji Luna, Daiana Damião, Natache, Ricardo Aleix, Projeto Preto, Tássia Réis e Rincón Sapiência e a produção é assinada por Martché.
Coruja Muda
Siba, anteriormente da Fluoresta, lançou seu terceiro álbum Coruja Muda, pela gravadora YB Music e o selo EAEO Records, mesclando rock com embolada e MPB em letras políticas juntos a filosofias contemporâneas humoradas e fabulas com personagens aninais para contextualizar o caos politico do Brasil e que ajudam a transmitir o conceito do álbum. Com participações de Chico César, Alessandra Leão, Mestre Anderson Miguel, Renata Rosa, Arto Lindsay e Edgar, mais um time de instrumentistas de alto calibre e a produção de João Noronha.
Próspera
A cantora Tássia Reis passeia pelo rhythm & blues em seu rap, que traz a estética do trap somados ao soul e o samba em seu terceiro disco Próspera. Com desseis faixas pensadas para transmitir a autoestima e conquistas da artistas em combustível para seus ouvintes ao mesmo tempo que dialoga com o cuidado que evemos ter conosco em tempos sombrios. O álbum saiu pelo selo Natura Musical e teve produções do DJ Thai, Eduardo Brechó, Jhow Produz, Nelson D, Willsbife e da própria Reis.
Espelho
O rapper Jamés Ventura apresentou um grande álbum, o trabalho Espelho, um disco de resgate a cultura Hip Hop, prestando uma homenagem ao movimento, como em "Bairro do Cambuci", os beats sujos são do Pizzol, e passam a atmosfera gangsta que o artista sugere em suas letras. Com dez faixas o álbum fala sobre o crime, as drogas e relação dos jovens de periferias com esses temas, regado ao clássico do rap, mas sem tirar o olho da modernidade e trouxe participação de Clara Lima.
Lançado de forma independente o álbum Manual de Sobrevivência para Dias Mortos, é o sexto álbum de China (se considerarmos seu trabalho junto a banda Sheik Tosado, de 1999). Aqui em meio ao panorama triste da situação do pais, com o aceno a ultra-direita e a constante ameaça sobre a volta da repressão e censura somados a hipocrisia do dito "cidadão de bem" são o contexto e inspiração para as letras do pernambucano, que carrega o álbum de criticas e protesto a esse cenário.Todo o conceito do álbum é baseado da ditadura militar, com a capa do álbum simulando uma entrada no DOPES.
Quântica
A cantora, MC e violinista Yzalú se juntou a Shirley Casa Verde, fundadora do espaço Cultural Cinescadão e também integrante do grupo Cagebê, para lançarem o álbum Quântica. O disco vem no melhor estilo boom bap misturados com o blues, jazz e soul e que contou com participações de mulheres de enorme relevância na cena como a Cris, do do grupo SNJ, Gaby Nyarai, responsável pela Batalha Dominação e Meg Predrozzo, do grupo The Monkey´s THC.
Renovação
O grupo de Salvador Rap Nova Era, formado pelo DJ Kbeça e os MCs Ravi e Moreno, lançou seu terceiro disco intitulado Renovação, um trabalho que se encontra no gangsta do "espectro" do rap, mas traz elementos do trap e narram em crônicas de sangue sobre o cotiano soteropolitano, e traz participações de integrantes da Familia RZO, o DJ Cia discoteca na primeira faixa, que leva o nome do álbum, e também tem participação da Yzalú, e o DBS na faixa "Aquela Paz", o trabalho também traz o conterrâneo Vandal na faixa "Vida Longa".
Selfie
Selfie
A MC mineira Clara Lima, Freeslyleira vencedora de várias balatalhas como YO Music Brasília, lançou seu novo trabalho Selfie, que sucecede seu EP de estreia (Transgressão, de 2017), nesse novo álbum de oito faixas externa sua evolução e aborda suas experiencias de vida em letras sobre conquistas, amor, sonhos e o árduo caminho que percorreu. O álbum traz participações de MC Guimê, na faixa “Pássaros” e de seu irmão Chris MC, na faixa "Tudo Muda". O trabalho tem produção musical de Go Dassisti e Gee Rocha, e a mix/master assinada Luciano Scarlecio.
Insolente
O DJ Marcelinho da Lua reuniu um time de peso com Marcelo D2, Black Alien, Otto, Pedro Luis, Larissa Luz, o Paralamas Bi Ribeiro, Fernanda Takai e Tim Maia numa festa Insolente que traz em sua sonoridade uma mistura quente do samba, reggae com o drum and bass, o rap e a bossa nova. A insolência no titulo vem do ato de exaltar instrumentos que correm risco de censura nesso governo, como afirma o DJ: "daqui a pouco um tambor de crioula está virando uma coisa quase proibida de novo. Os nossos batuques daqui a pouco serão proibidos".
Vida
Amanda NegraSim, rapper, cantora, atriz e produtora musical lançou seu segundo trabalho batizado de ...Vida, com nove faixas que variam do boombap, trap, ragga, dub, samba rap, love song e traz participação do cantor gospel Dudu Nascimento na faixa "Quem É Quem", além de um remix da música "Amor ao Rap", lançado originalmente no seu álbum anterior, o "Poder da Chama, Que Xana"
O Amor É Um Ato Revolucionário
Chico César é outro dinossauro a lançar álbum em 2019, e no auge de seus 55 anos intensifica sua luta antifa na música brasileira em seu novo álbum O Amor É Um Ato Revolucionário, no decorrer das 13 faixas aborda suas vivências sócio-politicas no cenário desolador que o país está. A produção é de André Kbelo Sangiacomo e do próprio César, que assina a direção com Helinho Medeiros, pianista de seu grupo. Exceções são as faixas “History”, produzida e arranjada por Márcio Arantes; “Pedrada”, produzida e arranjada por Eduardo Bid, e “Eu Quero Quebrar” que além da leitura de Chico e banda ganhou uma versão bônus produzida por André Abujamra.
Diário de Obá
A gaucha Negra Jaque, ex-integrante do grupo Pesadelo do Sistema e vencedora da tradicional Batalha do Mercado, lança seu álbum Diário de Obá, onde o titulo remete a deusa africana, primeira mulher de Xangô, representando às revoltas das águas dos rios, numa alusão a força do feminino. Na produção do EP Negra Jaque inovou trazendo alunos do curso de Produção Fonográfica da faculdade Unisinos para assinarem a obra. O disco conversa sobre ancestralidade, legado, cor, feminismo e resistência, indo além além da métrica tradicional do rap.
Ponto Cego
Ponto Cego é aquele que nos oculta visão, e também é um nome apropriadíssimo para o Brasil classe média de hoje, e foi pensando nisso que a banda capixaba Dead Fish batizou seu nono disco, com produção de Rafael Ramos e mixagem de Bill Stevenson, baterista do Descendents. O álbum tem catorze faixas e trás o conceito de um prédio de um condomínio, com as vivências internas, a vida medíocre, fascista, racista, burra, e os pontos de cegueira, e que vão se conectando em todo edifício em músicas como "Descendo as Escadas" e "Janelas". O álbum é conceitual e deve ser ouvido na integra do começo ao fim para uma melhor experiência. Confira aqui o review do disco.
AmarElo
Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, presenteia a música brasileira com o álbum AmarElo, quarto trabalho de estúdio que reflete o momento pessoal de Leandro que se cruza com o Brasil caótico do Emicida ao passo que fala de amor, também conversa sobre as mazelas que sempre acompanhou o povo da periferia, principalmente aqueles de pele escura. Em 2019 o rapper fala dos mesmos assuntos que tratava em sua mixtape de estreia em 2009, o que muda é a modernidade das batidas, evolução da produção, feats e a forma de abordar os temas. Confira aqui o review do disco.
O Futuro Não Demora
O BainaSystem comemora dez anos de estrada nos entregando o disco O Futuro Não Demora, um álbum de 13 faixas, politico, reflexivo, dançante e sensacional, que como muito já foi falado trás um batismo de água e fogo, como sugere as músicas homônimas que abrem e fecham o disco, passando por outro elemento, a terra, que faz um brilhante interlúdio que ajuda a mudar o tom do álbum. O disco também faz com que a banda veja Salvador de fora, e não mais de dentro, como nos tramas urbanos apresentados em Duas Cidades, o trabalho anterior. Recheado de participações especiais como Edgar, Vandal, BNegão, Curumim e Manu Chao, dentre outros. Confira aqui o review do álbum.
O.N.F.K. (Odo Nniew Fie Kwan)
Enfim o aguardado álbum do Amiri está entre nós, o O.N.F.K., uma obra sobre cumpre a promessa do MC quando disse que a golden era voltou no single "Boom", e nesse trabalho, não se confunda não é mais um sobre egotrip, é sobre auto-amor, é sobre autoconfiança, é sobre autoestima, como o próprio rapper afirma. A começar pela faixa de abertura, a "!ntro", a exclamação no lugar da letra "i" já nos indica afirmação, a certeza do lugar de que se vem. Os beats são assinados pelo Derick Cabrera. Confira aqui o review do álbum.
Abaixo de Zero: Hello Hell
Com influências do jazz, cinema e a sinceridade nas letras Black Alien mantém seu padrão de qualidade de entrega nos presenteando com um disco incrível, bonito e sensível, Abaixo de Zero: Hello Hell. Sem participações especiais e com produção de Papatinho com beats inspiradores, carregados no jazz, o MC de Niterói versa em nove faixas, exorcizando seus demônios internos e sem receio de colocar nas letras o período de internação para tratar a dependência química e sua relevância no cenário atual do rap brasileiro. Confira o review desse álbum aqui.
Menção Honrosa
Rejeitado
O rapper Siloque lançou em novembro de 2018 o álbum Guia Prático de Como Fazer Inimigos, logo em seguida diversos produtores se reuniram para repaginar as músicas, assim Leo Machion, Drinlib, Jhoy e Semper Volt entregaram um novo álbum, batizado originalmente de Guia Prático de Como Fazer Remixes - Vol 1, porém a dificuldade para distribuir o álbum nos serviços de streming devido a já existir a versão original e a falta de apoio das ferramentas, acabaram esfriando o lançamento em dezembro do ano passado. Em 2019, como uma forma de burlar esse sistema, o rapper renomeou as faixas, alterou a capa do disco e o rebatizou, fazendo nascer em 2019 o álbum Rejeitado, em alusão as tentativas frustradas de distribuir a obra.
O Interior Tem Voz / Daria Um Filme
O grupo do interior paulista Primavera Nacional desde sua criação trabalhou ativamente lançando diversos singles que incendiaram a cena na região 019, trazendo colaborações com diversos MC's, beatmakers e videomaker da cena interiorana do estado, em 2019 o grupo organizou esse trabalho e lançou em forma de uma mixtape intitulada O Interior Tem Voz. Paralelo a isso, o grupo idealizou o projeto Daria Um Filme, que nessa "primeira temporada" traz quatro episódios, quatro vídeo clipes pensados como uma serie do Netflix, abordando drama, romance e ação.
BÔNUS - 5 Coletâneas
RAPstência - Rap e Politica Não se Misturam
O Submundo do Som e os queridos parceiros do Noticiário Periférico lançaram a coletânea RAPstência - Rap e Politica Não se Misturam, o subtitúlo é uma ironia a encheção de saco que as páginas recebem, do tipo: "gostava mais de vocês quando não falavam de politica...", como se a música, sobretudo o rap que nasceu do descaso das autoridades, não fosse uma manifestação de denuncia e protesto contra a classe política. O Nome RAPstência (inspirado em música de MV Bill) é a junção dessa música que amamos com a resistência nesses tempos sombrios de governo fascista, O álbum tem 14 faixas com artistas que trazem em suas linhas letras ácidas fazendo dessa coletânea de rap uma obra politica. Clique aqui para ver o review desse álbum.
Retratos do Brasil - Programa Consciência Brasileira apresenta Vol 2
Comemorando 2 anos no ar, o Consciência lançou a segunda edição da coletânea do atrativo da Rádio Estrela FM 94.5MHz, o Programa Consciência Brasileira apresenta Volume 2 - Retratos do Brasil numa ode ao underground e reúne nessa celebração artistas de norte a sul do país, do rap ao punk rock, do hardcore ao ragga, da MPB ao groove e reggae em 26 faixas com mais de trinta artistas envolvidos. Clique aqui para ver o review do disco.
O selo alemão Break the Silence lançou a primeira edição do BREAK THE SILENCE FANZINE #1, com 84 páginas de matérias e entrevistas, e projeto vem acompanhando de uma da demo tape, 100% DIY, Fuck Bolsonaro que reúne diversas bandas do punk rock/hardcore brasileiro, em fita K7. A ideia da compilação foi pela indignação ao ver o fascista do Bolsonaro eleito: "Eu tenho muitos amigos na cena punk Scene do Brasil, lancei muitas bandas brasileiras pela gravadora Break the Silence, aqui da Alemanha, bandas como Ódio Social, Agrotoxico, Flicts, Armagedom, Social Chaos... Fiz turnê no Brasil com minhas bandas Rasta Knast e Killbite!",comentou Ballo o organizador que completa falando sobre sua motivação ao organizar a coletânea: "Eu amo a cena brasileira do punk e HC, quero apoiar o antifascismo no Brasil, essa é a minha intenção!". Saiba mais clicando aqui.
A Coisa Ta Preta vol. 4
O Noticiário Periférico, conhecido por ser um dos melhores portais da comunicação negra e
periférica, com pautas voltadas ao Hip Hop e a cultura urbana, segue a tradição
de organizar a coletânea A
Coisa Tá Preta, sempre lançada no dia 20 de Novembro com o intuito de celebrar o
mês da Consciência Negra, e em 2019 chega em sua
quarta edição e tem como objetivo de dar espaço e voz aos artistas negros. O projeto reúne músicas
lançadas no decorrer do ano, frisando artistas independentes com o intuito de
fazer a comunhão da música negra brasileira. A Coisa Tá Preta Vol 4 traz as
mais váriadas manifestações do rap, vai do boombap ao trap, com love songs e
punchlines vibrantes em letras que denunciam o racismo e trazem, apesar das
dificuldades, a beleza negra em 20 faixas.
Coligações expressivas Vol 5
O DJ Caique, um dos produtores que mais realiza conexões por esse Brasil, lançou o volume 5 do projeto Coligações Expressivas, que desde 2005 junta nomes do Hip Hop brasileiro reunindo artistas consagrados e rappers em inicio de carreira. O álbum tem 33 faixas (31 nas plataformas digitais e mais duas bônus no CD) e conta com 46 artistas de todo território brasileiro mesclando todas as escolas e ramificações do rap nacional.
Playlist
Da hora essa play list , parabéns amei essa lista . Tinha trabalhos que eu não tinha conhecimento que agora vou a busca
ResponderExcluirMANO VC JA ESCUTOU LUFÃ?
ResponderExcluirhttps://sl.onerpm.com/3229894512?_ga=2.55179944.2077636577.1576154534-383030794.1575718377&_gac=1.55869785.1575718377.CjwKCAiAuK3vBRBOEiwA1IMhup_X07TydIo0GTzRKG4HEdzAzFdjHoyb7MNh2N5ac9b0zJefM-qMJhoCoYIQAvD_BwE