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Álbuns Esquecidos do Rap Nacional

Jeff Ferreira
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Sabotage – Supervisionando a Sociedade



Em 1997 o Maestro do Canão lançou seu primeiro álbum, o EP "Supervisionando a Sociedade", lançado pelo selo Cosa Nostra, dos Racionais MC’s. Com apenas quatro faixas, a demo de Sabota é algo extremamente raro, desaparecido das prateleiras das lojas de disco e infelizmente sem uma versão digital na web. As músicas que compõe o disco não foram lapidas para integrar o álbum “Rap É Compromisso”, de 2000, apresentando um Sabotage ainda cru, em inicio de carreira. Abaixo a track list desse EP:

1 - Na Correria
2 - Na Mira da Sociedade
3 - Rap Sem Exclusão
4 - Rap Nacional 2000º


RZO – Vida Brazileira


A Rapaziada da Zona Oeste é um dos grupos mais queridos do rap nacional, ganharam destaque no cenário com o álbum “Todos São Manos”, de 1999, e se solidificaram com “Evolução É Uma Coisa”, de 2003, e no ano de 2017 retornam, após uma pausa, com um disco moderno e pesado, o “Quem Ta No Jogo”. Muitos acham que a discografia do RZO está nesses três trabalhos, porém o grupo tem não um, mas dois discos esquecidos, o “Vida Brazileira”, de 1993, e o “RZO”, de 1997, esse último um compilado do primeiro com singles lançados pelo grupo. O “Vida Brazileira” foi lançado em vinil pela MA Records com oito faixas, sendo três repetidas em versões miami, remix e techno.

1 - Vem Logo
2 - Ria Se Puder
3 - Vida Brasileira
4 - Eu Conheço Essa Mina (Versão Miami)
5 - Elcio
6 - Pobre No Brasil Só Leva Chute (Remix)
7 - Pobre De Mim
8 - Eu Conheço Essa Mina (Versão Techno)


MV Bill – Mandado fechado


O rapper carioca teve sua primeira gravação oficial na coletânea “Tiro Inicial” e através de uma força dos Racionais MC’s fez contato com a Zambia Records para gravar seu primeiro álbum, e não foi o “Traficando Informação” como muitos pensam. Um ano antes, em 1998, Bill lançou o disco “Mandado Fechado”, que na verdade foi um esboço do que viria a ser o disco de 1999, onde as músicas foram remasterizadas e teve adição de três faixas, sendo lançado pela gravadora Natasha Records, do Caetano Veloso. “Mandado Fechado” teve 12 faixas, e saiu no formato CD com as primeiras versões de sucessos como “Marquinhos Cabeção” e “Traficando Informação”.

1 - Introdução
2 - Traficando Informação
3 - Como Sobreviver Na Favela
4 - Atitude Errada
5 - A Noite
6 - Marquinho Cabeção
7 - Pare de Babar
8 - Contraste Social
9 - Um Criolo Com Uma Arma
10 - Verdadeiro Hip-Hop
11 - Marquinho Cabeção 2
12 - A Verdade Que Liberta



Região abissal – Hip Rap Hop


Região Abissal é um dos grupos mais injustiçados do rap nacional, a galera do bairro do bexiga, em São Paulo, foram um dos pioneiros do hip hop no Brasil, lançando em 1988 o primeiro disco de rap de um único grupo, aqui no país. Contemporâneo dos LPs “Hip Hop Cultura de Rua” e “O Som das Ruas”, o disco nasceu no Clube do Rap, o onde os membros frequentavam, e veio como uma resposta às coletâneas de 88. Ao estudar a história do rap no Brasil, pouco se fala do Região Abissal, mas a importância do grupo vai além do pioneirismo, a bateria eletrônica do Giba, integrante da banda, que produziu beats paras rimas de Thaide e Racionais. O disco “Hip Rap Hop” foi lançado pela continental, em vinil, e possui dez faixas que variam nas produções desde Miami bass ao hip hop hardcore, e teve sucessos na época como a faixa descontraída “Litoral” e a mais densa “Sistemão”. Vale lembrar que o Região Abissal, originou outro lendário grupo da nossa música, o Athalyba e a Firma.

1 - Alô Papai
2 - Sistemão
3 - Falso Inglês
4 - O Amor Inovou
5 - Cruz De Prata
6 - Litoral
7 - Falo Gíria
8 - Qui Zica Zé
9 - O Gueto
10 - Fulano


Face da Morte – Meu Respeito Não Enrolo Numa Seda


Com um titulo polemico para os dias de hoje, o registro de 1995 trata-se do primeiro álbum do grupo de Hortolândia, lançado pela TNT Records, responsável pelas coletâneas Dinamite, famosas nos anos 90. Com seis faixas e produção do próprio Aliado G, que arrastou para o projeto seu irmão Mano Ed, na época com apenas 14 anos. "Meu Respeito Não Enrolo Numa Seda" apresenta uma sonoridade desgastada até mesmo para época, com uma gravação aquém dos discos desse mesmo período, porém isso não abala a contundência, carga das letras e importância desse álbum que preparou terreno para o disco seguinte, “Quadrilha de Morte”, de 1998 o que colou o grupo entre os grandes do rap nacional, algo raro para um grupo do interior, dando visibilidade para a cena 019. O disco inteiro de um alta carga ideológica, a exemplo da faixa biográfica “Malcon X”, tem também recado para as torcidas, pedindo paz nos estádios em “Galera”, e as primeiras versões de “Carruagem da Morte” e “Quatro Manos”.

1 - Quatro Manos
2 - Malcolm X
3 - Galera
4 - Carruagem Da Morte
5 - Meu Respeito Eu não Enrolo Numa Seda
6 - Caso De Assassinato



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